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Minha avó, dona dos olhos mais doces que já pude ver.
Luar sustenido-se Em notas horizontais, Dedilhando luz Em sons Infinitesimais, Alimentando de graça A sede visceral, Luar singelo, Meigo, Sempre magistral, Para mim já não há outra beleza Além do teu cristal ocular, Não ouço outras vozes Além de o teu silencioso olhar, Não há algo que me toque Intensamente Do que teu doce suspirar, Que eleva minha alma Transborda em esperança Fazendo-me voar. Quando da cama Não vejo seu brilho Pela fresta da janela A noite se torna fria Sem teu fóton lunar, Restando-me na noite Apenas um lençol freático Para aquecer.
(Alex Rodrigues)
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"o que eu cobiço
é o viço fecundo
de tua existência
teu conhecimento tamanho e
revolucionário
sobre a humana idade
que só o homem maduro
e afeito à busca
tal como a lagarta
a borboleta oculta"
(Janete Santos - Vívido)
Um dia sem luar é muito triste... Linda foto e poema!
ResponderExcluirQue lindo ^^
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