Pôr-do-sol no Rio Jari. |
Te levo aos jardins
Para degustar flores,
Inspirar sabores,
Deliciar amores.
E por trás do horizonte florido
Levanta um entardecer,
Amarelopoente,
Enquadrado nas nuvens laranjadas,
Brilhante,
Como os teus olhos
Iluminados pelo orvalho
Que pinta o arco-íres
Da ires
Cristalina
Retinada,
Sensação de Esperanças
Não desesperadas
No prazer do tempo,
A menos que
Não mais se possa
Esperar
No tempo desesperançado,
Tempo esgotado,
Da primavera sorrir
E sentir teu sorriso bobo
Iluminar o florido
Como o sol,
Cristalino e
Retinado,
Dos teus olhos.
(Alex Rodrigues)
“Mas permanecerei imutável e austero
Certo de que, de amor, sei o que ninguém soube
Como uma estátua prisioneira de um castelo
A mirar sempre além do tempo que lhe coube.
Certo de que, de amor, sei o que ninguém soube
Como uma estátua prisioneira de um castelo
A mirar sempre além do tempo que lhe coube.
[...]
Farto de saber ler, saberei ver nos astros
A brilharem no azul da abóbada no Oriente
E beijarei a terra, a caminhar de rastros
Quando a Lua no céu contar teu rosto ausente”
A brilharem no azul da abóbada no Oriente
E beijarei a terra, a caminhar de rastros
Quando a Lua no céu contar teu rosto ausente”
(Vinícius de Moraes – A Perdida Esperança)
Acho que esses olhos são até mais bonitos que o sol.
ResponderExcluir