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sábado, 8 de outubro de 2011

CRISTALINO

Pôr-do-sol no Rio Jari.



Te levo aos jardins
Para degustar flores,
Inspirar sabores,
Deliciar amores.
E por trás do horizonte florido
Levanta um entardecer,
Amarelopoente,
Enquadrado nas nuvens laranjadas,
Brilhante,
Como os teus olhos
Iluminados pelo orvalho
Que pinta o arco-íres
Da ires
Cristalina
Retinada,
Sensação de Esperanças
Não desesperadas
No prazer do tempo,
A menos que
Não mais se possa
Esperar
No tempo desesperançado,
Tempo esgotado,
Da primavera sorrir
E sentir teu sorriso bobo
Iluminar o florido
Como o sol,
Cristalino e
Retinado,
Dos teus olhos.

(Alex Rodrigues)



“Mas permanecerei imutável e austero
Certo de que, de amor, sei o que ninguém soube
Como uma estátua prisioneira de um castelo
A mirar sempre além do tempo que lhe coube.
[...]
Farto de saber ler, saberei ver nos astros
A brilharem no azul da abóbada no Oriente
E beijarei a terra, a caminhar de rastros
Quando a Lua no céu contar teu rosto ausente”
(Vinícius de Moraes – A Perdida Esperança)




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